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© honestamente

honestamente | não repetir em casa.

01
Mai22

Sagração do Dia | Promoção em Mês de Aniversário

Ana a Abelha

Sagração do Dia por Ana Eugénio

 

este mês celebro um século de vida, segundo o calendário maia. em que os astros se alinham exactamente como estavam no dia em que nascemos. há cinquenta e dois anos. o que representa uma segunda oportunidade, com todo o conhecimento que temos da primeira.

e vocês têm direito a uma prenda :)

durante todo este mês o Sagração do Dia vai estar à venda por apenas 8€, que consiste num desconto de 20 porcento. enviem-me um email se quiserem aproveitar esta oportunidade. o pagamento está disponível por MB WAY ou por transferência bancária. dados que só divulgo por email.

beijinhos e dias felizes! cake1 copy.gif

12
Abr22

Sagração do Dia | Resenha por João-Afonso Machado

Ana a Abelha

Aqui está um livro que em tudo me surpreende, até na proximidade no espaço de uma autora tão longe de mim nas suas origens. Uma obra plena de poesia escondida na realidade que os poetas também vivem. E o título é isso - a sagração da vida, a sua sacralização ou a sacramentalização do existir.

Imaginemos os oceanos por cenário. Então deparamo-nos com o hino cantado ao momento das águas no contacto com os nossos sentidos. Assim é também com a mais Natureza que se manifesta e se nos atravessa à frente: os ventos, o campo (ou a cidade...), o colorido vegetal e os caprichos do céu, as gentes em geral. A felicidade ou a ausência dela, o sol e a lua. Nós e os astros do firmamento, os lugares de todos os sonhos. Ana Eugénio é incansável na demanda das sensações que nos fazem ser.

Vivi toda a minha afinidade com esta sua atitude literária. Dentro da minha religiosidade que procura em todos os recantos e sentimentos o significado de algo que vai muito além do alfa e do ómega da individualidade. Ao ler Ana Eugénio ganhei um pedaço de quietude. Diria, até, de cumplicidade com uma autora que busca o que eu intensamente tento encontrar.

Por isso, em boa hora o seu livro diante da minha leitura. Em consagração da vida. E, por isso ainda, a minha homenagem com um pôr-do-sol, fascínio sempre repetido e sempre querido, tal qual a eternidade de que somos parte. Jamais a negritude das nuvens se equivalerá à luminosidade advindo logo depois.

Muito obrigado Ana! E muitos parabéns!

 

João-Afonso Machado

Sagração do Dia

 

 




À VENDA
NO QUIOSQUE
DA ABELHA

09
Abr22

O peso de um livro! por José da Xã

Ana a Abelha

Há alguns anos estava eu mais um padre amigo (recentemente levado para junto do Pai Celeste) à espera de uma terceira pessoa à porta na igreja. O meu companheiro de espera carregava debaixo do braço um enorme volume, de folhas pintadas em cor vermelha e sobre a qual as letras surgiam a dourado.

A determinada altura diz para mim:

- Vou lá dentro poisar a palavra de Deus pois esta já me pesa!

Fiquei todavia sem saber se o peso era da própria Palavra ou somente do volume em papel.

Posto isto, ontem recebi o livro "Sagração do Dia" assinado por Ana Eugénio.

Encontrei entre este livro ora publicado e aquele que referi no início deste texto algumas abissais diferenças, mas outrossim algumas semelhanças. 

A grande diferença prende-se no seu tamanho e volume. Se o primeiro era enorme, este é um daqueles livros quase de bolso com as suas 50 páginas de boa escrita!

Todavia assemelha-se com a naturalidade do seu peso. Não daquele de balança, mas o peso das palavras.

Conforme vamos lendo, subimos uma escada para um paraíso de pensamentos e de palavras que nos deixam a pensar.

Numa escrita peculiar onde não há capitulares maiúsculas, mas uma chamada de atenção através de um bonito jogo de palavras e sentimentos, Ana Eugénio obriga-nos a escutar o nosso próprio coração. E a tentarmos perceber o que nos leva a voar, qual "Capitão Felisbelo" por entre textos tão simples e ao mesmo tempo...

O "tal" peso... que neste livro é deveras elevado.

 

José da Xã

Sagração do Dia

 

 




À VENDA
NO QUIOSQUE
DA ABELHA

15
Mar22

hoje o "Sagração do Dia" foi para a gráfica!

Ana a Abelha

© Patrick Tomasso

hoje o Sagração do Dia foi para a gráfica

o pré-lançamento mantém-se até eu receber os livros

LER PÁGINAS DO LIVRO

palavras do meu editor: 

Sim, Ana. Irá receber, dentro de 3 ou 4 dias uma prova em papel, directamente da gráfica. Se não encontrar mais coisas a emendar, ou encontrar poucas, introduzem-se, mando só as páginas alteradas à gráfica e, 5 ou 6 dias úteis depois, os 100 livros chegam-lhe a casa.

12
Mar22

sagração do dia | 25 de Julho de 2009

Ana a Abelha

"Não sou poeta!" disse-me a Ana Eugénio no dia em que a conheci. Uma afirmação quase seca, a afirmar uma convicção que não me atrevi a contrariar! Ainda só tinha lido duas ou três páginas do texto que agora têm aí para vosso desfrute e consolo. Depois acabei de o ler e continuei na minha -ela é poesia! Não é poeta quem quer, e sei-o por experiências próprias - vezes sem conta repetidas, e sempre desconseguidas- mas apenas quem tem a capacidade de reviver e transmitir as imagens felizes que lhe fazem a vida! É nesse devaneio de alma, sustentado pelo sentir e viver todas as pequenas coisas que enchem os dias, que nascem as imagens/essência da poesia. É por isso que continuo na minha -a Ana Eugénio é poesia! E quem ler esta "Sagração do Dia" vai encontrar aquele devaneio, ou melhor, aquelas imagens que se guardam desde os tempos em que todos os dias eram felizes. E assim, nas primeiras páginas deste livro de uma Ana Eugénio "que não é poeta!", perpassam as imagens de uma infância em que o amor é inocência e é tranquilidade, e é os cheiros de uma casa de viverem todos. Casa que depois se transforma num lugar mágico, cheio pela chuva. Uma casa magia de silêncios solidários e plenos, de reencontros e celebrações, da quase violência dos abraços, mas sinal da plenitude da paz interior. Paz sem a qual não se pode habitar, nunca, a brisa do descanso à beira do mar, onde o ar nos desacelera na quietude da rebentação e no riso das crianças! Depois - e a meu ver a segunda parte deste livro - as palavras "fazem-nos" as imagens luminosas e simples de um piquenique, de um pintor de céus, de um homem tocador de sinos para ajudar o dia a nascer, e do desatino de um Outono a voar caminhos de sonhos, e sorrisos e esperança. E vivem lá, nesses caminhos, personagens outras e puras, como o Leonardo, o Clarêncio e a Clariana, o Miguel, o Eduardo, o Leopoldo e a Leolinda, a Mariana e o Daniel, sob o comando de um Capitão Felisbelo que aprendeu, das borboletas, as manhas de criar o vento! É claro, e é por isso ainda mais evidente, que não estamos aqui e que não gostamos da Ana Eugénio, da mesma maneira que também é claro e evidente que "ela não é poeta!".

Apresentação pelo Prof. António M. Oliveira, jornalista profissional desde 1977. Licenciado em Jornalismo e Mestre em Ciências da Comunicação, está actualmente reformado. Foi, durante 21 anos, professor do Ensino Superior na área de Ciências da Comunicação no ISLA e na Escola Superior de Jornalismo, onde foi Director Pedagógico entre 2000 e 2001. Enquanto profissional dos quadros da RTP, foi distinguido com o 1º Prémio da Mostra Atlântica de Televisão/92, com o realizador Adriano Nazareth Jr.

06
Fev22

sagração do dia | a alegria é tão simples

Ana a Abelha

a chuva acrescenta-me um aconchego bom ao dia. sinto-me protegida. a chuva enche-me a casa. volto a sentir a vida com uma certeza de criança de que tudo se resolve. de que estou sempre segura. volto a sentir a vida como quando os meus pais, os meus tios, a minha avó, eram os guardiões do mundo. o dia voa no tempo. as folhas que o vento eleva e deixa nas varandas são como o folhear de um álbum de memórias. de dias serenos. a chuva acrescenta-me paz ao dia. volto a sentir a vida sabendo que tudo se resolve. que estou sempre segura. a chuva enche-me a casa. com o som das vozes. dos risos. o cheiro a bolos. a torradas. a companhia do aquecedor a gás. das velas. do crepitar das lareiras. das mantas com que nos enroscávamos abraçados. a chuva aquece-me o coração. tudo o que vivi existe em mim. ter vivido dá-me alegria. enriquece-me. só sei sentir-me grata por ter tido. a alegria é tão simples.

Ana Eugénio

 

este é o último texto que partilho, para terem algo inédito para ler quando receberem o livro.

04
Fev22

sagração do dia | a vida pulsa

Ana a Abelha

sorris durante o sono. deixo-me serenar na paz do teu rosto. quando tardo em adormecer. peço-te boleia. dás-me a mão. e adormeces com um sorriso. deixo-me adoçar na alegria do teu rosto. só uns instantes. o meu corpo sente o voo. do teu. e quer partir. ao sabor deste vento. sorridente. e adormeço. de mãos dadas. contigo. a noite espreguiça-se. deleitada. o mundo sossega. encantado. a vida pulsa. pacificada.

Ana Eugénio

03
Fev22

sagração do dia | encantamento

Ana a Abelha

acordo com o nascer do sol a espreguiçar-se pelo quarto. deixo-me ficar. sossegada. a tua respiração é serena. deixo-me encantar. silenciosa. os primeiros raios de sol a pincelarem o quarto. de luz. tons de rosa. tu dormes. um sono calmo. deixo-me acordar. suavemente. escuto o dia. o teu corpo a respirar. sereno. deixo-me maravilhar. a presenciar. a alvorada. a vida. o silêncio. o nascer do sol. deixo-me estar. a testemunhar. a quietude. a perfeição. o momento. inteiro. os primeiros raios de sol a colorirem o quarto. tu dormes. em paz. deixo-me abraçar pela tua existência. tu sorris. e eu voo. contigo.

Ana Eugénio

02
Fev22

sagração do dia | sonhos

Ana a Abelha

um casal discute. opiniões. cada um argumenta a sua razão. os discursos têm a lógica do sonho. pessoal. cada um explica. a sua verdade. a necessidade de se sentir seguro. de se validar. de estar certo. de se sentir aceite. cada um argumenta a sua razão. como se houvesse ameaça na diversidade. todos os dias aprendo quanto é absurda a necessidade de acreditarmos que os nossos sonhos são verdades. são sonhos! todos os dias aprendo quanto é precioso o silêncio. somos todos tão frágeis.

Ana Eugénio

01
Fev22

sagração do dia | a paz existe

Ana a Abelha

a paz acontece sempre que há silêncio interior. nota que, quando sentes um lugar de paz, estás em silêncio. a paz existe em ti. nada altera a paz que podes sentir se tiveres silêncio interior. e este cresce da aceitação de que está tudo bem. sempre esteve. confia. tu não és só a vida que pensas conhecer. cultiva o silêncio. a paz existe.

Ana Eugénio

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