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a brisa é morna. a luz é suave. o corpo descansa no ar. liquefeito. numa candura translúcida. melodiosa. a paz é corpórea. serena. dilui na brisa. num rumorejar suave. dilui na luz. translúcida. tudo é luz. liquefeita. a paz é corpórea.
Ana Eugénio
hoje peso..
os corpos caminham despertos pelas ruas. há cor em toda a parte. pinceladas de arco-íris. o ar sussurra-nos carícias. sem pressa. e o vento saúda-nos por entre a multidão. pura alegria de nos reconhecer na cidade. há inocência nos corações. a respiração desacelera. os corpos passeiam. e o olhar encanta-se. por dentro. redescobre a vida. no instante. há paz no ritmo do trânsito. no burburinho. no toque veloz dos corpos em movimento. a vida desacelera-nos. suavemente. e a luz rodeia-nos num abraço. pura alegria de nos acordar. há paz. o respirar diz tudo. existimos. simplesmente.
Ana Eugénio
há dias mágicos. de sorrisos luminosos. dias plenos. de silêncios expressivos. dias inesquecíveis. de alegrias indizíveis. dias calorosos. de abraços espontâneos. dias natalícios. de reencontros concretizados. dias melodiosos. de risos soltos. dias suaves. de carícias ternas. dias espampanantes. de dádivas genuínas. dias extraordinários. de surpresas felizes. dias únicos. de palavras doces. dias indispensáveis. de actos solidários. dias vivos. de hábitos quotidianos. dias reais. de simples humanidades. dias presentes. de momentos especiais. dias memoráveis. de celebrações positivas. há bons dias. todos os dias.
Ana Eugénio
Wassily Kandinsky, 1926 - Several Circles
sem norte nem sul. sem melhor nem pior. cada átomo a criar o todo. em sincronia. cada partícula única. indispensável. tu e eu ao sabor da corrente. liberdade em sintonia. cada indivíduo um. indispensável. o todo. a unicidade de todas as partes. em união. centelhas a criarem a luz.
Ana Eugénio
texto do livro "Sagração do Dia" em sincronia com o desafio arte e inspiração da Fátima Bento.
escuta. o vento. Madalena escuta o vento. há uma alegria imensa no ar. há tanto tempo que estás ausente. a saudade que sentes: é de ti própria. Madalena sorri. o vento acaricia-lhe o cabelo. cheira a mar. salpica-a com a memória da rebentação das ondas. do arco-íris no crepúsculo. dá a mão à vida. tudo pára. simplesmente. à escuta. ninguém se perde, apenas se desencontra. ninguém se perde, por vezes apenas se esquece. a vida sorri. Madalena sente a alegria imensa no ar. escuta. o som do mar. ninguém se perde, apenas se (re)acorda.
Ana Eugénio
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